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Inserir um profissional ao quadro de funcionários deveria ser sempre uma ação estratégica. Mas a realidade do mercado é bem diferente. Por vários motivos, como falta de tempo e experiência em recrutamento, muitas empresas acabam errando a mão e selecionando colaboradores que não estão alinhados com os objetivos e propósitos do negócio. É por isso que trabalhar formas diferenciadas de atrair e manter talentos é tão importante para qualquer empreendimento, independentemente do porte e do segmento - isso vale também para pequenas empresas.
Contratar o profissional errado ? aqui não estamos falando apenas de qualificação, mas também de sintonia ? gera, ao menos, dois sérios problemas para a empresa. O primeiro deles é a lentidão operacional. Com a alta rotatividade, é necessário explicar várias vezes o mesmo processo em curtos períodos de tempo.
Imagine que você contrata um profissional e 3 meses depois ele sai porque não se adaptou ao serviço. Além de comprometer a atividade em questão, que demora para engrenar, acaba atrapalhando outras, pois algum colaborador precisa ser destacado para ensinar o trabalho ao novo funcionário.
O outro problema causado pela alta rotatividade é o custo que a intensa troca de funcionários gera. Toda vez que você contrata alguém, precisa arcar com alguns gastos relacionados a trâmites burocráticos, como o trabalho de um contador. Da mesma forma, na hora de demitir também aparecem, além das administrativas, as despesas ligadas aos direitos trabalhistas que toda empresa precisa pagar.
A essa altura do artigo, você já viu que ter alta rotatividade no quadro de funcionários só gera despesas desnecessárias e ainda atrapalha a produtividade, o que, no fim, afeta também a rentabilidade e a competitividade do empreendimento, certo? Resumindo: contratar sem critérios é um mal negócio. Mas e aí, como resolver esse problema? É sobre isso que vamos falar agora.
Recrute da maneira correta
Bom, está claro que o seu processo de recrutamento precisa ser o mais eficiente possível, não é mesmo? O primeiro passo é definir o perfil de profissional que você quer. Sem estabelecer isso, fica muito difícil contratar e a chance de errar aumenta consideravelmente.
Definido o perfil, você precisa ter em mente que a seleção do novo colaborador deve ser clara, objetiva e, acima de tudo, transparente. Detalhe a função que ele vai exercer e seja sincero em relação às atividades. Omitir qualquer particularidade pode ser muito prejudicial.
Se você for contratar um atendente, por exemplo, e já sabe que ele terá que fazer entregas na rua 3 vezes por semana, ele precisa saber disso, pois não é uma atividade padrão desse tipo de função. Pode parecer besteira, mas deixa claro tudo o que ele precisará fazer e não dará abertura para reclamações futuras.
A transparência também está ligada aos benefícios e ao ambiente de trabalho da empresa. Deixe tudo às claras, seja honesto e apresente o desafio que o candidato vai encarar. Um contato feito dessa forma já transmite credibilidade e gera confiança. Lembre-se! Ofereça benefícios que sejam capazes de atrair bons profissionais.
O passo seguinte é analisar a experiência dos candidatos. Com base no perfil que você definiu, avalie os cargos ocupados, as empresas em que ele trabalhou, as atividades desempenhadas, promoções, enfim, tudo o que possa passar uma informação valiosa.
Mas cabe um alerta aqui: não faça isso com base apenas no currículo. Observe a conversa, pois é nesse momento que o profissional vai demonstrar de fato como foram suas experiências nos outros empregos. Faça as perguntas certas e peça para a pessoa detalhar o dia a dia, passando, assim, mais informações.
Mantenha os bons talentos
O mesmo empenho da seleção deve ser demonstrado na manutenção do profissional. Afinal, se você contratou com base em critérios claros e um perfil bem definido, significa que este é o funcionário que estava procurando. Então, não faz sentido perdê-lo agora, não é mesmo?
O primeiro ponto pode ser óbvio, mas precisa ser lembrado: cumpra com tudo o que você prometeu nas entrevistas. Assim, a empresa já estabelece uma boa relação de confiança com o novo funcionário, que terá segurança e tranquilidade para trabalhar.
Nesse processo, autonomia é uma palavra-chave importante. Envolva as pessoas, insira elas até mesmo em alguns processos de tomadas de decisões e incentive que participem do dia a dia do negócio de forma colaborativa.
Ouvir as pessoas também é uma forma de engajá-las. Faça reuniões para receber ideias com uma certa frequência ou deixe as pessoas à vontade para fazer isso a qualquer momento. O trabalho não pode ser uma via de mão única. Dê retornos frequentes e saiba ouvir críticas.
Outro sentimento fundamental para gerar engajamento é orgulho. Os colaboradores precisam se sentir orgulhosos em pertencer ao quadro do seu negócio, vestindo a camisa de maneira confiante. Isso fará com que eles superem até alguns obstáculos para ajudar na busca por melhores resultados.
Oferecer programas de incentivo também é uma grande saída, como um sistema de remuneração por produtividade. É um atrativo a mais para o profissional, que se sentirá mais motivado a ficar na sua empresa.
Por fim, mas não menos importante, ofereça treinamentos. Incentivar a capacitação e valorizar o conhecimento é uma das melhores formas de engajar um colaborador. Ele se sentirá mais motivado a buscar novos desafios e a melhorar seu repertório técnico e profissional. Esse é um grande investimento que sua empresa pode fazer pensando no futuro.
Se você ainda não observa esses requisitos na contratação e não pensa em estratégias para manter os talentos, considere começar agora mesmo. Evite despesas desnecessárias e garanta a produtividade.